O infinito e o aberto: sobre as intuições éticas de Levinas e Bergson

Resumo: Levinas é quase que unicamente estudado pela ótica da fenomenologia e, evidentemente, isso bastante justificável, pelo fato de o filósofo se dizer herdeiro Husserl, embora seja muito importante considerar outras influências para uma compreensão mais aprofundada seu pensamento, como talmudismo e a literatura russa. Mas, em geral, permanece esquecida referência nunca deixa mencionar, suas entrevistas mesmo no prefácio edição alemã (1987) livro Totalité et infini: filosofia Bergson. Nosso objetivo buscar os elementos dessa aproximação, muitas vezes mencionada, porém, pouco explorada, entre as intuições éticas Ainda não obra Les deux sources la morale religion gosta lembrar, quando refere Bergson, ela evocaremos, sugerir comunicação intuitiva conecta conceito bergsoniano aberto levinasiano infinito. dá um passo além fenomenologia, elabora seus conceitos fundamentais, visage, ele quem admite, na conversa com Philippe Nemo, intitulada Éthique infini (1984), mas deveríamos nos surpreender, noção ética levinasiana, infinitude, revelasse há essencial sentido abertura, qual anuncia responsabilidade sem limites, ou seja, incondicional?